quinta-feira, 11 de novembro de 2010

100


Há três semanas em uma cidade que tem um projeto chamado “100 Parques” (-:
Exato! São Paulo quer 100 parques até 2012!
Trata-se de um programa lançado em janeiro de 2008 para equilibrar a quantidade de área verde com a área urbana da cidade. 
Considerando os parques tradicionais, os parques lineares e as áreas de preservação, a cidade já alcançou a casa das 60 àreas verdes e o restante já está em fase de implantação.

No meu caminho para o trabalho eu passo sempre por dois deles: Mário Pimenta Camargo (ou Parque do Povo) e (o lindo do) Ibirapuera.
Um belo dia, saí um pouco mais cedo do trabalho e não resisti:



Mesmo sendo o mais conhecido por todos nós, o parque que foi possui Planetário, Museu de Arte Moderna, Pavilhão da Bienal, Pavilhão Japonês e Viveiro, não é o mais antigo da cidade.
Depois de várias tentativas desde a década de 1920, o Ibirapuera só ficou pronto em 1954, graças ao cara que decidiu plantar eucaliptos para drenarem a água em 1927 e a uma comissão criada em 1951, da qual faziam uns aí pouco conhecidos Burle Marx e Oscar Niemeyer.
O seu irmão mais velho é o Jardim da Luz, criado em (wow!) 1825 para ser um jardim botânico. Ainda não conheço esse. Nem outros 98...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Tá faltando um andar

Primeiro dia de trabalho em uma metrópole.
Depois de algumas passagens rápidas, uma simulação, um curso e um passeio turístico com visita acidental à Cracolândia, mudei-me para São Paulo.

Para entrar no clima, nada como enfrenrar15° de cara, duas horas de trajeto e metrô abarrotado.
Estou em Sampa, meu!

Chegando ao prédio que conhecera na entrevista apenas uma semana antes, conferi o andar da empresa e fui com minha empolgação de primeiro dia para o elevador.
“É o 12° e tinha o nome no outro espaço. Então, 12° e 13°. Eu desço no de cima que eu não tenho certeza pra qual tenho que ir.  É melhor descer que subir escadas.”

Jogo do único erro:

Conte comigo: 11, 12, 14!



Reza a lenda dos proletários do edifício que o dono/construtor do edifício é judeu.

No judaísmo, 13 é a idade na qual o jovem se torna bar-mitzvá, entrando, assim, na maioridade religiosa. Treze também são os princípios de "Fé Judaica" elaborados por Maimônides no seu "Comentário sobre Mishná" e transformados em "Pyiut" (poema litúrgico), no hino "Higdal" em 1404. No judaísmo o 13 não significa o fim, mas sim a transformação, o renascimento.

“Se é uma coisa boa, então por que não tem o diacho do andar?”

No fim das contas, acho que é superstição de brasileiro mesmo. Pode até ser herança dos estadunidenses. Na terra do Tio Sam tem dessas coisas...

Em alguns prédios em São Paulo (asssim como nos States) 13º existe, mas é identificado como 14°. Além do local onde tenho passado pelo menos 8 horas dos meus dias, alguns prédios que também são supersticiosos são o edifício do Banco Safra na Avenida Paulista, de 1988, e a Torre Norte do Centro Empresarial Nações Unidas, inaugurada em 1999 na Marginal Pinheiros.