quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Já se passou mais de um ano, Sampa..

Em clima de férias (mesmo que o status não esteja ativo no momento), em clima de verão, em clima de Natal (demorou mas o tal espírito chegou), em clima de fim de ano, em clima de retrospectiva, em clima de esperança.


Em clima clichê, mas me desculpe, às vezes sou clichê.



E em toda a minha "clichêzisse", agradeço à cada um que confiou em mim e me permitiu crescer.

Agradeço aos meus amigos, novos e de sempre, que estiveram presentes. Mesmo os que vejo todo dia e aqueles que falo uma vez ao mês (afinal, amigos são amigos, não importa a distância).

Agradeço também (por mais irônico que seja, mas porque não agradecer?), aos babacas que me ensinaram como agir (ignorando-os).

Agradeço à minha família que me apoiou na insanidade de mudar para a maior e mais louca cidade desse Brasil com uma mão na frente e outra atrás, e pior, continuar aqui. Sem o apoio das mais diversas formas que cada um me deu desde o início, este ano não teria sido um centésimo do que foi.

Agradeço à São Paulo. Linda e honesta.


Natal para mim é com a família. E estou imensamente feliz por saber que vou encontrar a todos em algumas horas (ansiedade, me deixa tirar um cochilo, pelo menos?).
A cada um, como quer que pensem que o Natal deva ser, que este fim de semana seja especial e cheio de sorrisos sinceros.

E nesta última semana, que os ânimos se renovem para o ano novo.
Felicidades!

=)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

I look all the lonely people

Milhões por aí que correm atras de tanta coisa
Milhares ainda perdidos 
Uma dúzia de bem certos
Adoro a menina que conta o dia para as amigas pelo telefone enquanto está no engarrafamento.
Tem aquele moço que lê os quadrinhos que decidi que um dia vou tentar ler.
Aquele outro que sempre está em pé no ônibus e ri de não-sei-o-quê com os fones de ouvido me dá sempre uma vontade de rir também.
Tem a loira que muda de esmalte todos os dias e aquela outra que também descia no parque.
E por mais que tenha sempre algumas mesmas pessoas presas no trânsito, tem tantas outras que são tão novidade!
Ah, São Paulo! Você que faz assim as pessoas mais simples serem tão mais interessantes? Tanta coisa pra ver, tanta gente para conhecer que as últimas duas horas olhando tantas pessoas que sozinhas são tão interessantes parecem nem cinco segundos. Que todos são ali como uma só, no mesmo caminho: volta do trabalho pra casa. E cada uma é tão diferente, cada uma seu próprio cenário e enredo  na minha imaginação. Imaginação que faz esquecer que dez quilômetros nem é tão longe assim. 
Opa, chegou.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Charming

Adoro ver as coisas se moverem, a vida acontecendo, as pessoas crescendo... "Meu, o Charme tá vazio?!"

O Charme fica bem ali: no meio do caminho entre as coisas que euros gosto na metrópole e a minha (futura) casa.
Um bar que tinha tudo para ser "copo sujo". Mas dai ele está em frente ao Masp, do lado do Trianon, na Paulista e todo charmoso com aquelas mesinhas na calçada. E sempre lotado.
Ele só não teve a honra de ser o meu primeiro em Sampa... Mas coíbo segundo, o de fazer amigos, o de rever os de sempre, o do happy hour, do esquenta, o do almoço de sábado e de domingo. Já foi só pra usar o banheiro ou pra marcar de encontrar. Já foi a alternativa e o da solução.
Três meses de muito charme em São Paulo. E que venha mais!


Ps.: não consegui postar as fotos. Ainda...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

100


Há três semanas em uma cidade que tem um projeto chamado “100 Parques” (-:
Exato! São Paulo quer 100 parques até 2012!
Trata-se de um programa lançado em janeiro de 2008 para equilibrar a quantidade de área verde com a área urbana da cidade. 
Considerando os parques tradicionais, os parques lineares e as áreas de preservação, a cidade já alcançou a casa das 60 àreas verdes e o restante já está em fase de implantação.

No meu caminho para o trabalho eu passo sempre por dois deles: Mário Pimenta Camargo (ou Parque do Povo) e (o lindo do) Ibirapuera.
Um belo dia, saí um pouco mais cedo do trabalho e não resisti:



Mesmo sendo o mais conhecido por todos nós, o parque que foi possui Planetário, Museu de Arte Moderna, Pavilhão da Bienal, Pavilhão Japonês e Viveiro, não é o mais antigo da cidade.
Depois de várias tentativas desde a década de 1920, o Ibirapuera só ficou pronto em 1954, graças ao cara que decidiu plantar eucaliptos para drenarem a água em 1927 e a uma comissão criada em 1951, da qual faziam uns aí pouco conhecidos Burle Marx e Oscar Niemeyer.
O seu irmão mais velho é o Jardim da Luz, criado em (wow!) 1825 para ser um jardim botânico. Ainda não conheço esse. Nem outros 98...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Tá faltando um andar

Primeiro dia de trabalho em uma metrópole.
Depois de algumas passagens rápidas, uma simulação, um curso e um passeio turístico com visita acidental à Cracolândia, mudei-me para São Paulo.

Para entrar no clima, nada como enfrenrar15° de cara, duas horas de trajeto e metrô abarrotado.
Estou em Sampa, meu!

Chegando ao prédio que conhecera na entrevista apenas uma semana antes, conferi o andar da empresa e fui com minha empolgação de primeiro dia para o elevador.
“É o 12° e tinha o nome no outro espaço. Então, 12° e 13°. Eu desço no de cima que eu não tenho certeza pra qual tenho que ir.  É melhor descer que subir escadas.”

Jogo do único erro:

Conte comigo: 11, 12, 14!



Reza a lenda dos proletários do edifício que o dono/construtor do edifício é judeu.

No judaísmo, 13 é a idade na qual o jovem se torna bar-mitzvá, entrando, assim, na maioridade religiosa. Treze também são os princípios de "Fé Judaica" elaborados por Maimônides no seu "Comentário sobre Mishná" e transformados em "Pyiut" (poema litúrgico), no hino "Higdal" em 1404. No judaísmo o 13 não significa o fim, mas sim a transformação, o renascimento.

“Se é uma coisa boa, então por que não tem o diacho do andar?”

No fim das contas, acho que é superstição de brasileiro mesmo. Pode até ser herança dos estadunidenses. Na terra do Tio Sam tem dessas coisas...

Em alguns prédios em São Paulo (asssim como nos States) 13º existe, mas é identificado como 14°. Além do local onde tenho passado pelo menos 8 horas dos meus dias, alguns prédios que também são supersticiosos são o edifício do Banco Safra na Avenida Paulista, de 1988, e a Torre Norte do Centro Empresarial Nações Unidas, inaugurada em 1999 na Marginal Pinheiros.